Planícies verdejantes que se perdem no horizonte, falésias  magníficas que rasgam o litoral e, ao norte, montanhas  eternamente nevadas que se erguem como muralhas  naturais, tocando os limites de outros territórios. Este é o  Reino de Samarah — uma nação forjada sob o comando de  mulheres guerreiras, cuja cultura profundamente  militarizada e rigorosamente meritocrática define cada  aspecto da vida.

Seu território, vasto e aberto, favorece táticas de cavalaria  leve, e é justamente o cavalo — símbolo de lealdade, força  e liberdade — que estampa sua bandeira, reverenciado não  apenas como um animal, mas como um pilar da própria  identidade nacional. Os cavalos de Samarah são lendários  em toda Ivalkar, reconhecidos pela resistência, velocidade  e inteligência, sendo peça central tanto nas forças  armadas quanto na manutenção da ordem civil em todos  os níveis.

Samarah é uma nação antiga, guardiã de segredos  milenares que se entrelaçam com a própria formação do  mundo moderno de Ivalkar. Seu passado é marcado por  uma história singular, onde humanos e os enigmáticos  Construídos superaram séculos de desconfiança, dando  origem a uma aliança que hoje molda as bases culturais,  sociais e militares do reino.

Apesar de sua evidente prosperidade, Samarah mantém se como uma sociedade relativamente fechada,  desconfiada de estrangeiros e pouco aberta a influências  externas. Ainda assim, nutre relações diplomáticas  cordiais com seus vizinhos, guiada pelo pragmatismo de  garantir a estabilidade e a paz nas fronteiras.

Seu modelo de governo é uma síntese peculiar: uma  mistura de estruturas formais inspiradas em modelos  estrangeiros, com um sistema meritocrático dinâmico, por  vezes caótico, onde ascender significa provar valor,  competência e lealdade constante. Uma atmosfera  singular — tão fascinante quanto difícil de decifrar para  aqueles que ousam atravessar suas fronteiras.