As rochas brancas constituem um dos minerais  mais valorizados pelo Reino de Laurência,  amplamente utilizadas na edificação de cidades  sagradas, templos e outros monumentos de  caráter religioso ou cerimonial. O Território de  Acácia abriga diversas minas destinadas à  extração desse material, entre as quais se  destaca a chamada Rocha Branca, não apenas  pela riqueza mineral, mas sobretudo pelo que  se revelou em seu interior.  A antiga mina de Rocha Branca transformou-se,  ao longo do tempo, em um vasto complexo  subterrâneo, estruturado como fortaleza. A  atividade mineradora abriu corredores, câmaras  e acessos profundos na montanha,  posteriormente lapidados e adaptados para  formar uma construção organizada, destinada  ao armazenamento de pedras preciosas e  outros objetos de valor, funcionando como uma  espécie de cofre fortificado.  Entre os espaços mais notáveis encontra-se o  chamado Lago do Espelho, um extenso  reservatório subterrâneo de águas cristalinas.  Nesse ambiente foram identificados raros  minerais cristalizados, cuja extração foi  terminantemente proibida pela capital, de modo  a preservar o local. Desde então, Rocha Branca  passou a ser rigidamente vigiada, embora o  acesso à fortaleza não seja restrito em si —  apenas a aproximação do lago profundo é  vedada.  Na cidade de Argolac, capital da Costa dos  Recifes, o governador mantém em posse um  cajado encimado por uma esfera de cristal  branco que emite uma luz opaca constante.  Acredita-se que esse artefato tenha sido  extraído do Lago do Espelho, ainda que suas  propriedades permaneçam desconhecidas.