Localizada em  uma ilha próxima à capital do reino, Loryent  sempre se destacou por seu isolamento, o que a  tornou tradicionalmente um refúgio para  aqueles que buscavam tranquilidade e reclusão.  Entretanto, o lugar também carrega uma  reputação sombria, associada à presença de  uma tumba ancestral situada na floresta que se  estende atrás da vila. Essa tumba, selada por  magia, atraiu ao longo dos séculos indivíduos de  natureza suspeita, frequentemente ligados a  cultos obscuros e, segundo algumas versões,  descendentes de criaturas das trevas. Esses  visitantes partiam em direção ao túmulo, mas  jamais retornavam, desaparecendo sem deixar  rastros.  Os habitantes da vila que se aventuravam nas  proximidades da tumba relatavam a recorrente  aparição de um homem coberto por tatuagens,  quase sempre visto em companhia de um  grande animal, interpretado por muitos como o  guardião do local. Alguns afirmavam ter  conversado com ele e descreviam-no como uma  figura de postura serena e cortês, que os  advertia de maneira respeitosa, mas firme, para  que não se aproximassem da tumba.  Durante o terceiro período histórico de Ivalkar, a  vila foi tomada por cultistas que estabeleceram  ali sua base para uma expedição voltada à  exploração da tumba. O episódio resultou no  incêndio e abandono de Loryent, deixando como  legado a abertura da cripta e a revelação de um  vasto complexo subterrâneo, composto por  câmaras que, segundo relatos, poderiam  abrigar artefatos ligados à presença de  entidades celestiais em Ivalkar. Desde então, a  vila manteve-se apenas esparsamente  habitada, adquirindo a reputação de local  profanado e evitado pela maior parte da  população do reino.