Ellsworth é o nome de uma das famílias mais  influentes do Reino de Laurência, reconhecida  por sua liderança à frente de ordens de  cavaleiros defensores do reino, por suas  atividades mercantis de grande porte e pela  posse de extensas terras. O Castelo Ellsworth é  a principal representação de seu poder e  prestígio, destacando-se não apenas pela  imponência de sua arquitetura, mas também  por sua posição estratégica: a estrada principal  que conecta a província de Laurência à  província de Santa Elrendorf atravessa a parte  inferior da fortificação, fazendo com que todos  os viajantes que se dirigem ao norte do reino  passem obrigatoriamente por seus portões. De  coloração branca e reluzente, o castelo ergue-se  como um marco inconfundível da paisagem,  visível à distância no horizonte.  A base da estrutura abriga um vasto pátio, no  qual se concentram atividades comerciais,  hospedarias, estabelecimentos de alimentação  e estábulos. Estes últimos possuem saídas  laterais que permitem o acesso direto aos  campos murados, garantindo maior espaço e  mobilidade aos animais. Nos andares  superiores encontram-se amplos salões  destinados a eventos, aposentos nobres  reservados às famílias mais abastadas, um  templo consagrado a Laurência e a residência  oficial do patriarca da família Ellsworth, ainda  que este seja apenas um dos muitos domínios  sob sua posse.  Ao redor do castelo, espalhadas pelas planícies  adjacentes, situam-se diversas casas menores  habitadas por trabalhadores e servos  responsáveis pelo atendimento das demandas  cotidianas da fortificação, formando uma  comunidade que se assemelha a uma vila, ainda  que distribuída de maneira descentralizada.  Os Ellsworth são conhecidos por seu caráter  reservado e por manterem-se à margem da  vida pública do reino, apesar de sua inegável  influência. Um traço distintivo da linhagem é a  cor dos olhos de seus descendentes, em tom de  mel quase dourado, característica universal na  família. Esse detalhe alimenta a percepção  popular de que a presença de um Ellsworth  transmite a sensação de ser “observado por  dentro”, crença que reforça o caráter singular e  enigmático dessa dinastia.